Governo exclui, paulatinamente, movimentos sociais do processo de moradia populares
O processo de desmonte do programa Minha Casa Minha Vida é um dos alvos do Governo Federal no pacote de retrocessos. Sobre isso a notícia não é nova, o problema é que para as vias de fato da deformação do sistema que leva moradia popular as pessoas que mais precisam, o programa está, agora, na mão das prefeituras. (ouça na íntegra o comentário da semana)
Essa semana, as prefeituras começaram a anunciar as inscrições para o Programa Minha Casa Minha Vida Rural, em algumas regiões, o que demonstra que as seleções das famílias serão feitas por uma gestão política, que por trás das negociações podem transformar o programa em uma moeda de troca, principalmente no ano que antecede as eleições.
O coordenador da CONTRAF BRASIL, Marcos Rochinski, chama atenção para o problema que exclui as organizações, paulatinamente, dos processos de construção das moradias populares. Ele afirma que diante da antidemocracia que o país vive, o povo e principalmente os sindicatos e organizações são os agentes fiscalizadores do Governo, papel fundamental para barrar medidas que trarão o regresso do país. (ouça na íntegra o comentário da semana)
Fonte: CONTRAF-Brasil