MARCOS ROCHINSK: Governo ilegítimo acaba com o Minha Casa Minha Vida

A semana do dia 11 a 15 de julho foi mais uma vez de enfretamento contra os desmontes que o governo interino tem realizado nas diversas políticas sociais do País. No comentário da semana Fetraf Brasil, o coordenador geral Marcos Rochinsk fala sobre a medida autoritária e antidemocrática do ministro das cidades Bruno Araújo, referente ao fim do programa Minha Casa Minha Vida.

Segundo o coordenador, na reunião da Câmara dos Deputados o ministro Bruno Araújo praticamente anunciou a extinção do programa Minha Casa Minha Vida Rural, além de demonstrar que o governo atual não tem interesse em continuar com as políticas públicas construídas na gestão do presidente Lula e Dilma.

As ameaças aos direitos dos trabalhadores e aos movimentos sociais não param. O contínuo retrocessos as políticas públicas se agarravam cada vez mais no cenário político. As propostas de reforma previdenciária colocam em risco a condição de vida de milhares de brasileiros.

Rochinski comenta, "estamos acompanhando e a cada dia vemos quem é quem na história do nosso País. A proteção dos direitos dos agricultores e agricultoras familiares não virá do Congresso Nacional e de um governo que não tem legitimidade", chama para a luta, " Essa política merece toda a nossa indignação e vamos enfrentar para que o programa retorne e seja efetivado de acordo com o acordado com a presidente Dilma".


Outro fato que marcou a semana envolve a violência no campo, na região do Pará, com ataques e assassinatos de trabalhadores e trabalhadoras sem-terra. Para Marcos, isso é uma demonstração do descaso que o País tem com a Reforma Agrária. "É preciso dá um basta nesta situação, chega de violência no campo. Não é possível nos dias de hoje continuarmos vivendo com as mortes de trabalhadores e trabalhadoras e isso ficando impune".


Todas as federações dos trabalhadores e trabalhadoras na agricultura familiar até o dia 25 de julho estarão mobilizados e articulados com as temáticas que envolvem a agricultura familiar. Dentre elas o embate contra as mudanças previdenciárias que colocam em risco a condição de vida de milhares de brasileiros, a batalha para a permanência de programas sociais e assistências aos trabalhadores e agricultores familiares, e a retomada da reforma agrária.


Baixe e escute o comentário na íntegra  AQUI


FONTE: Assessoria de comunicação Fetraf BrasilÂ