FETRAF/BRASIL divulga balanço positivo do PNCF

FETRAF/BRASIL apresentou 255 propostas que resultaram em 788 famílias cadastradas no PNCF

O ano de 2015 foi positivo para 788 famílias agricultoras espalhadas pelos estados do Piauí, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande de Sul, Maranhão, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Santa Catarina e Bahia. Elas tiveram suas propostas de financiamento por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), apresentadas nas unidades técnicas estaduais.

A Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (FETRAF/BRASIL) teve uma participação efetiva nos números referente do balanço do Programa. A entidade apresentou em 2015, 255 propostas de cadastro de famílias interessadas em obter o financiamento.

O coordenador de Gestão e Finanças da Fetraf, Lázaro de Sousa Bento, explica que a parceria com o MDA foi extremamente importante no sentido de facilitar a discussão com os estados para fomentar o número cadastro de famílias com esse perfil. "A parceria que temos com o MDA, fez com que tivéssemos uma facilidade para realizar um trabalho com mais detalhes e qualidade nos estados. Quando a gente consegue ter um apoio maior o resultado é esse, o de superar números anteriores", avalia.

Para 2016 a expectativa da Federação é dobrar o número de famílias cadastradas no programa. "Apesar de termos tido algumas dificuldades em 2015, nós conseguimos ter um avanço em relação ao acesso à terra por meio do PNCF. A nossa expectativa é sempre de superação. Já iniciamos o diálogo com alguns estados e o nosso objetivo é trabalhar para ultrapassar a quantidade de famílias beneficiadas pelo Programa", finaliza Lázaro.

Sobre o PNCF

O Programa Nacional de Crédito Fundiário é um programa executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Secretaria de Reordenamento Agrário, que oferece condições para que os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra possam comprar ou construir um imóvel rural por meio de um financiamento.

Além da terra, o agricultor pode preparar o solo, comprar implementos, ter acompanhamento técnico e o que mais for necessário para se desenvolver de forma independente e autônoma. 

FONTE: FETRAF-Brasil