JOSANA LIMA ASSUME PASTA NA DIREÇÃO EXECUTIVA NACIONAL DA CUT rePRESENTANDO A FETRAF/RN E CONTRAF
A Coordenadora Geral da FETRAF/RN e Secretária Geral da CONTRAF-BRASIL, Josana Lima foi eleita para compor a Direção Executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para os próximos 4 anos.
O processo de eleição ocorreu no 13º Congresso Nacional da CUT
"Lula Livre" - Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia. No evento,
delegados e delegadas elegeram o metalúrgico do ABC, Sérgio Nobre a presidente
e Vagner Freitas vice-presidente. A nova direção Nacional da CUT assume o
mandato de 2019/2023.
Josana , assume o cargo de
diretora executiva da CUT. Além de Josana, Rosane Bertotti da direção da Fetraf
Santa Catarina como secretária Nacional de Formação da CUT.
A Contraf Brasil ao longo da
sua história como organização sindical agrega um histórico de lideranças que
somam nos trabalhos da central, para assim construir coletivamente os
enfrentamentos e avançar com os direitos da classe trabalhadora. Exemplo disso,
foi o trabalho deixado por Elisângela Araújo ex-diretora executiva da CUT
Nacional, que contribuiu com a construção e implementação de políticas públicas
na área da educação, do semiárido, para as mulheres, e sobretudo na organização
sindical da região Nordeste.
"O período que passei na CUT foi importante enquanto militante e
mulher trabalhadora. Foram várias as experiências que hoje fazem de mim o que
sou, uma mulher politizada, agricultora familiar, militante atuante e defensora
dos direitos da classe trabalhadora. Desde as pastas de educação, formação e
organização sindical, como também integrante de grupos que construíram
políticas públicas que transformaram o nosso campo em um espaço melhor para se
viver. Tenho essa vivência como uma trajetória de sucesso. Como falamos no
congresso, agora são novos desafios e estamos apenas deixando os cargos e não
deixaremos de ser Cutistas. Minha direção é a defesa dos direitos da classe
trabalhadora, das mulheres do campo e construir o desenvolvimento do nosso
país", diz Elisângela Araújo sobre esse novo momento.
No mundo do trabalho, a
agricultura familiar tem um espaço importante, tanto que, do total de inscritos
para o 13º Concut 1.957 delegados e delegadas, cerca de 300 são trabalhadores e
trabalhadoras do campo.
No Brasil, segundo estimativas
do IBGE (2017), 60% dos municípios brasileiros e 24% da população brasileira,
ou seja, 1 em cada 4 pessoas trabalha no campo ou tem sua renda diretamente
vinculada à atividade econômica rural; 1 em cada 4 pessoas tem seus modos de
vida conectados com a ruralidade.
"Saímos fortalecidos deste
Congresso e com vários desafios. Construímos nossa resolução coletivamente e
apontamos o rumo que queremos para o Brasil Rural. Enquanto organização, o 13º
Concut foi mais uma etapa importante para a Contraf Brasil no âmbito de
reconhecimento como uma das maiores organizações que agregam os trabalhadores e
trabalhadoras do campo", comenta Josana Lima, da nova direção executiva.
Para a Contraf Brasil, a tarefa faz parte da continuidade do que
já é realizado cotidianamente na confederação, federações e sindicatos.
"Seguiremos somando com o macrosetor rural nas atividades, ações conjuntas e
unitárias para fortalecer a organização sindical. A articulação é importante
para avançarmos no número de filiados e esse compromisso começa na base. Não
podemos esquecer que é por meio da organização dos trabalhadores que criamos as
estratégias e avançamos na luta sindical", explica Josana.
A Contraf Brasil está
representada na CUT Nacional com dois assentos na direção com os estados do
Nordeste e Sul.
"Realizamos vários debates,
principalmente com o foco neste momento difícil da conjuntura do país de
ataques aos direitos da classe trabalhadora e de desenvolvimento, quando
agricultores e agricultoras familiares estão com dificuldade de acesso as
políticas públicas. Tudo isso foi tema das discussões no 13º Concut", conta
Rosane Bertotti da direção da Fetraf Santa Catarina e secretária Nacional de
Formação da CUT.
Na resolução construída no
congresso, foram apontadas diretrizes da agricultura familiar como modelo de
produção fundamental para um país sustentável, como também para a segurança
alimentar. "Apresentamos políticas do campo que são essenciais para o
desenvolvimento do Brasil. A Reforma Agrária, o direito ao financiamento, o
crédito, a organização sindical e principalmente o respeito a agricultura
familiar como categoria que produz riqueza, alimento e escolheu o campo como
espaço de vida", destaca Rosane.
O 13º Concut aconteceu na Praia
Grande (SP), no mesmo espaço que ocorreu o primeiro congresso da CUT, retomando
assim a luta firme na organização sindical. "Seguiremos com o processo de
formação. Em especial, este ano tivemos o reconhecimento dos sindicatos da
Fetraf por sua luta e organização, reafirmamos nossa identidade na luta e é uma
honra representar Santa Catarina neste processo e a agricultura familiar por
meio da Contraf Brasil", enfatiza Rosane.
#LulaLivre - A agricultura Familiar entende que lutar por Lula Livre é defender a democracia e a pauta da classe trabalhadora como um todo. Em meio a conjuntura de retrocessos, Lula é a esperança e o símbolo concreto de uma política com menos desigualdade social. Portanto, o Brasil Rural que queremos é ter Lula Livre, Lula Presidente.
Com informações da CONTRAF-Brasil