Movimentos sociais apresentam solução emergencial de 1 bi para alimentar população vulnerável
Por: CONTRAF-Brasil
Recursos devem ser utilizados por estados, municípios e pela Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) para comprar 250 mil toneladas de alimentos
da agricultura familiar e alimentar população mais vulnerável, durante a
pandemia do coronavírus
Brasília (DF), 08 de abril de 2020
Mais de 300
movimentos e organizações sociais do campo e da cidade apresentaram hoje ao
Governo Federal uma proposta para fortalecimento do Programa de Aquisição de
Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), demandando o aporte emergencial de R$
1 bilhão para esse mecanismo que ganhou relevância na crise do coronavírus.
Endereçada aos governos federal, estaduais e municipais, a demanda prevê a
mobilização de 150 mil famílias de agricultores, com a aquisição de 250 mil
toneladas de alimentos, nos próximos três meses.
Coordenado pelos
ministérios da Agricultura e da Cidadania, o PAA viabiliza a aquisição de
alimentos da agricultura familiar para abastecimento de populações em situação
de insegurança alimentar, incluindo o atendimento a hospitais, quartéis,
escolas, restaurantes populares, asilos e outras entidades da rede
socioassistencial.
"Nesse contexto da
pandemia, é fundamental e urgente o fortalecimento do PAA, que tem a capacidade
dupla de apoiar as atividades produtivas na agricultura familiar, ao mesmo
tempo que permite o abastecimento e atendimento de famílias em situação de
insegurança alimentar", diz Denis Monteiro, secretário executivo da Articulação
Nacional de Agroecologia, que mobilizou, até às 14h de hoje, mais de 300
organizações e movimentos em torno da proposta.
Sob
responsabilidade dos Ministérios da Cidadania e da Agricultura Pecuária e
Abastecimento, o PAA tem previsão orçamentária de R$ 186 milhões ao longo de
2020, sendo que R$ 66 milhões estão contingenciados pelo Ministério da
Economia. Em 2012, ano em que foi desembolsado o maior volume de recursos pelo
programa, foram operacionalizados cerca de R$ 850 milhões, beneficiando
aproximadamente 185 mil famílias agricultoras, que forneceram 297 mil toneladas
de alimentos, com 380 itens diferentes. Naquele ano, o programa envolveu a
participação de mais de 24 mil organizações socioassistenciais que atuam no
atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social.
"É dever do governo
aportar recursos no PAA, neste momento, em volume condizente com o desafio de
garantir as refeições diárias para a população que se encontra em aguda
vulnerabilidade", diz Carlos Eduardo de Souza Leite, integrante do núcleo
executivo da ANA e coordenador da ONG Sasop-BA. "Sabemos que o Ministério da
Agricultura planeja anunciar o aporte recursos no PAA nos próximos dias, mas
estão atrelando a poucas cadeias produtivas e com recursos limitados",
completa, se referindo às notícias divulgadas nos meios de comunicação de que o
órgão prevê aportar R$ 500 milhões no PAA, mas priorizando certos setores, com
recursos limitados para municípios e sem previsão de repasse para os estados.
Elaborada com a
participação de técnicos em abastecimento e especialistas em segurança
alimentar, a proposta conta com a adesão de organizações que atuam tanto no
campo quanto nas cidades, formando uma aliança ampla para pressionar o governo
federal a dinamizar a operação do PAA com urgência e também destinar outros R$
2 bilhões ao programa no próximo ano.
"O movimento
comunitário tem se mobilizado no enfrentamento desta crise que tem diversas
dimensões, e a proposta de fortalecimento do PAA dialoga com esta necessidade
de medidas efetivas, pois a segurança alimentar das nossas comunidades é
essencial", diz Getúlio Vargas Júnior, presidente da Confederação Nacional das
Associações de Moradores (Conam). "Antes da pandemia, muitas comunidades já
tinham dificuldades para se alimentar, não podemos permitir que este quadro se
agrave. Os movimentos organizados estão fazendo sua parte, é essencial que os
governantes façam a deles", completa.
Entre os
signatários da proposta estão algumas das principais organizações sociais e
movimentos do país, como a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil),
Associação Brasileira de ONGs (Abong), Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos
(CEBI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Confederação Nacional dos
Trabalhadores Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Confederação
Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (CONTRAF),
Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Conselho Nacional de
Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança
Alimentar e Nutricional (FBSSAN), Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU), Movimento
de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA),
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos trabalhadores
Sem Teto (MTST), Slow Food Brasil (SFB) e União de Negros pela Igualdade
(UNEGRO).
Clique para ver a proposta completa e as organizações signatárias: https://bit.ly/soluçãoPAA
Outra iniciativa
que segue a mesma linha de pressionar o governo federal para reativar o PAA
junto aos estados partiu da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do
Ministério Público Federal, que oficiou, na última terça-feira (07), a ministra
da Agricultura, Teresa Cristina, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, a
tomarem providências para o fortalecimento do programa.
"Cabe ressaltar,
ainda, a necessidade de assegurar mecanismos céleres de aquisição de alimentos,
por meio da simplificação de processos administrativos. Nesse sentido, a compra
direta e a formação de estoque com entrega em produto, em caráter subsidiário,
já previstas na legislação", destaca o ofício assinado pela procuradora federal
dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, e outros dois colegas.
Principais pontos da proposta apresentada pela ANA
1. Os recursos do
governo federal serão gerenciados pela Conab, pelos estados e pelos municípios,
mediante a celebração de parcerias entre entes federados. Os instrumentos
legais que possibilitam as parcerias entre Ministério da Cidadania e Conab,
estados e municípios são Convênio e Termo de Adesão, que já existem e definem
as responsabilidades das instituições envolvidas, assim como o cronograma dos
repasses dos recursos.
2. Para simplificar
e agilizar os procedimentos administrativos, a proposta recomenda que a
modalidade ´Compra Direta´ seja adotada de forma prioritária, enquanto a
modalidade ´Compra com Doação Simultânea´, como forma complementar. Outra
modalidade defendida é a ´Formação de Estoque´ (FE) com liquidação em produto.
Alternativa vedada desde 2013, trata-se de um dos melhores instrumentos operacionais,
uma vez que possibilita o planejamento da operação, além de antecipar recursos
para as organizações da agricultura familiar e camponesa.
3. Outra medida
sugerida é a realização da análise laboratorial dos produtos por amostragem e
não em todos os lotes, alterando o procedimento atual. Essa medida permitirá a
flexibilização no recebimento dos produtos e a redução no tempo para o
recebimento dos alimentos.
4. A proposta
também recomenda a mudança nos Termos de Adesão vigentes do PAA, para permitir
aos estados e municípios a compra e o pagamento diretamente às organizações
sociais. A atual regulamentação individualizou este procedimento, fragilizando
as organizações dos agricultores e agricultoras familiares e camponeses.
5. Outra medida
indicada é o não estabelecimento de limites financeiros para compra, por
organização, além de regulamentação da possibilidade de repasse de recursos
para cobrir custos com processamento, embalagem e transporte dos alimentos.
Hoje, há um teto máximo de R$ 500 mil de pagamento para cada entidade
fornecedora.
6. Por fim, o
documento também prevê a retomada de mecanismos de controle social, para que
seja assegurada a transparência do processo de compra e, sobretudo,
distribuição de alimentos. É sugerida a articulação das Secretarias de
Desenvolvimento Rural, Agricultura, Saúde, Assistência Social e Educação, assim
como o estabelecimento do diálogo permanente com representantes das
organizações fornecedoras e consumidoras de alimentos, conselhos estaduais e
municipais de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e movimentos sociais e
organizações de assessoria.
Sobre o PAA
Criado em 2003, o
PAA possui o cadastro das entidades que atendem a população em situação de
vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional, estando
autorizadas a obter os alimentos recebidos e transacionados pelas unidades de
distribuição da agricultura familiar. Para ser beneficiada, a instituição deve
entrar em contato com a unidade em funcionamento mais próxima do seu endereço e
tomar conhecimento sobre os procedimentos e critérios exigidos para
participação.
Leia abaixo a carta na íntegra e confira a relação de organizações
signatárias
PAA - PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS:
Comida Saudável para o Povo
Aos governos
federal, estaduais e municipais,
À sociedade
brasileira,
A pandemia da
Covid-19 é uma grave crise de saúde pública que provoca consideráveis impactos
sociais e econômicos, concretos e potenciais, afetando de maneira
desproporcional a parcela da população em situação mais aguda de
vulnerabilidade social, justamente aquela que enfrenta a crise nas piores
condições de acesso à moradia digna, saneamento básico, emprego e renda,
equipamentos de saúde, segurança pública e alimentação adequada e saudável.
A nova dinâmica que
a pandemia está impondo à sociedade brasileira em função das medidas de
distanciamento social recomendadas pelas autoridades sanitárias está impactando
a comercialização de alimentos, em especial de hortigranjeiros (frutas, legumes
e hortaliças) e produtos de origem animal (leite, derivados e pescado).
Diante desse
quadro, assistiremos o retorno a níveis alarmantes de fome e desnutrição em
parcela importante do povo brasileiro se medidas emergenciais não forem tomadas
por parte do Estado. Além de implementar medidas de combate ao coronavírus, é
imprescindível que o Estado assegure as condições para que as pessoas possam
permanecer em casa durante o período de isolamento social. Para tanto, além de
assegurar a transferência de renda, é fundamental garantir que as pessoas
tenham acesso aos alimentos saudáveis, com especial atenção às parcelas mais
empobrecidas da população.
Dentre as ações de
abastecimento alimentar que devem ser implementadas em caráter de urgência,
destacamos a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Além de
atender parte considerável da demanda emergencial por alimentos saudáveis para
os mais pobres, o PAA será essencial para garantir renda para a agricultura
familiar e para evitar que alimentos colhidos sejam jogados fora por falta de
canais de escoamento, fato de que já se tem notícia em várias partes do Brasil.
A proposta aqui
apresentada possibilitará que os governos federal, estaduais e municipais
retomem o PAA imediatamente e de forma simplificada em articulação com
organizações sociais de atuação local nos campos da produção, da distribuição e
do consumo de alimentos. Essa rápida retomada é essencial para a criação de
circuitos que permitirão a canalização da produção de alimentos frescos e
saudáveis da agricultura familiar em direção às parcelas da população em situação
de insegurança alimentar e nutricional. Essa é a razão de a presente proposta
estar centrada na adoção das modalidades "Compra Direta" e "Formação de
Estoque". Além de exercer forte estímulo à produção diversificada de alimentos
básicos pela agricultura familiar e camponesa, pelos povos originários e povos
e comunidades tradicionais, essas modalidades do PAA exercem um papel
determinante no apoio e no fortalecimento das redes de solidariedade que se
estruturam em todo o país a partir de iniciativas das organizações da sociedade
civil.
Consideramos que o
maior obstáculo para que essa proposta seja implementada de forma imediata é de
natureza política. A experiência acumulada, em todas as regiões do Brasil, na
execução dessas modalidades demonstrou sua eficiência social, econômica e para
a promoção da segurança alimentar e nutricional das parcelas mais vulneráveis
da população. A viabilidade dessa proposta no curto prazo depende de dois
fatores já ao alcance do poder executivo. São eles:
1. A ampliação do orçamento do PAA para 2020 e 2021
Estão previstos na
Lei Orçamentária Anual (LoA) de 2020 apenas 186 milhões de reais para o PAA,
sendo que 66 milhões destes encontram-se contingenciados pelo Ministério da
Economia. A situação imposta pela pandemia exige que esse orçamento seja
ampliado de imediato para no mínimo 1 bilhão de reais, atingindo até o final de
2021 um orçamento de 3 bilhões de reais.
Cabe salientar que
em 2012 - maior volume executado pelo PAA - foram operacionalizados cerca de
850 milhões de reais, beneficiando aproximadamente 185 mil famílias
agricultoras, sendo adquiridos e distribuídos mais de 297 mil toneladas de
alimentos (380 itens diferentes), em todo os estados brasileiros. Isso foi
possível porque o Programa envolveu a participação de mais de 24 mil
organizações socioassistenciais que atuaram no atendimento às famílias em
situação de vulnerabilidade social.
Esses recursos
devem ser assegurados pelo governo federal e, de forma suplementar, pelos
estados. Caso disponham de condições orçamentárias próprias os municípios
também poderão alocar recursos. Os recursos alocados pelo governo federal serão
executados pela Conab, pelos estados e pelos municípios, mediante a celebração
de parcerias entre entes federados. Os instrumentos legais disponíveis para a
celebração dessas parcerias entre Ministério da Cidadania com a Conab, estados
e municípios - Convênio e Termo de Adesão - já possibilitam a retomada das
operações tal como aqui propomos. Esses instrumentos definem as
responsabilidades e os cronogramas dos repasses de recursos financeiros para a
sua operacionalização.
2. Ajustes administrativos e operacionais
Os ajustes
propostos a seguir visam garantir a celeridade na retomada da implementação do
PAA tanto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) quanto pelos
governos estaduais e municipais.
2.1) Quanto às
modalidades de compras
A modalidade
"Compra Direta" deverá ser o instrumento preferencial adotado, de forma a
simplificar os procedimentos administrativos nas aquisições dos alimentos. O
emprego da modalidade "Compra com Doação Simultânea" deverá ser realizado de
forma suplementar à "Compra Direta". Para tanto, os governos dos estados e dos
municípios também deverão ser autorizados a operacionalizar essa modalidade,
anteriormente só executada pela Conab.
Caso necessário, é
essencial que a Conab prorrogue as operações na modalidade de Doação Simultânea
em curso, de forma a assegurar que os recursos, de posse das cooperativas e
associações, sejam aplicados na aquisição e distribuição de alimentos, evitando
assim a devolução dos mesmos ao governo federal.
Por se tratar de
aquisição e doação em caráter emergencial, a análise laboratorial dos produtos
deve ser realizada por amostragem e não em todos os lotes, alterando o
procedimento atual. Essa medida permitirá a flexibilização no recebimento dos
produtos e a redução no tempo para o recebimento dos alimentos. Também como
medida para redução da tramitação burocrática, deve-se dispensar o "Formulário
Bipartite" e a "Ata de Ciência do Conselho" (considerando, inclusive, que
muitos conselhos sequer estão se reunindo).
Defendemos também,
a retomada da modalidade "Formação de Estoque" (FE), com liquidação em produto,
alternativa vedada desde 2013, embora tenha se revelado um dos melhores
instrumentos operacionais, uma vez que possibilita o planejamento da operação,
além de antecipar recursos para as organizações da agricultura familiar e
camponesa e dos povos e comunidades tradicionais. Atualmente, as operações
contratadas nessa modalidade perfazem o montante de R$ 13 milhões,
envolvendo 100 cooperativas e associações e 1.972 famílias agricultoras. É
importante que essas organizações de produção sejam autorizadas a liquidar o
pagamento desses contratos (CPRs) em produtos, possibilitando a formação
imediata de estoques para composição de cestas de alimentos ou a sua doação
para famílias em vulnerabilidade alimentar.
2.2) Preços de
compra dos alimentos
Para facilitar as
operações e evitar divergências de preços praticados no PAA e no Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), sugerimos que os preços das chamadas
públicas do PNAE sejam adotados como referência para as aquisições do PAA
(considerar a referência mais atualizada entre 2018-2020). Nos casos em que
essa referência não seja adequada à realidade de mercado ou que os produtos do
PAA não estejam contemplados no PNAE, a metodologia de definição de preços
definida pelo Grupo Gestor do PAA deverá ser adotada.
2.3) Aspectos
sanitários
São poucos os
municípios que implantaram os serviços municipais de inspeção sanitária. Na
ausência destes, as compras do PAA devem seguir as orientações da Agência de
Vigilância Sanitária (RDC/49, 2013). Excepcionalmente, poderá se fazer
necessário flexibilizar o cumprimento dos requisitos sanitários para a
comercialização de produtos oriundos da pesca artesanal, sem colocar em risco a
saúde pública, incentivando com isso as aquisições e o consumo de pescado.
2.4) Aspectos
tributários
Assegurar o
recolhimento do INSS de todo o público fornecedor de alimentos para o PAA
(agricultura familiar, assentados da reforma agrária e Povos e Comunidades
Tradicionais).
2.5) Outros ajustes
·
Ajuste na regulamentação dos Termos de Adesão, de forma a permitir que
estados e municípios possam realizar a compra e o pagamento dos alimentos
diretamente de organizações sociais. A atual regulamentação determina que as
compras dos alimentos por estados e municípios sejam realizadas unicamente de
forma individualizada por meio do CPF e da DAP do/a fornecedor/a.
·
Suprimir o limite anual de 500 mil reais por organização da agricultura
familiar e camponesa, respeitando o limite definido por família no âmbito da
modalidade de "Compra Direta".
·
Incorporar na regulamentação do PAA a possibilidade de repasse de
recursos financeiros para que as organizações da agricultura familiar e
camponesa fornecedoras sejam ressarcidas dos custos com processamento,
embalagem e transporte dos alimentos
Esses ajustes devem
ser realizados mediante a edição de um Decreto do Governo Federal, de forma a
estabelecer nova regulamentação do PAA que suspenderá as normas vigentes,
passando a valer as regras aqui propostas, que atendem de forma mais decisiva à
situação de insegurança alimentar agravada nesse período de calamidade pública.
Será importante que estados e municípios também institucionalizem essas
medidas, permitindo a complementariedade entre as ações dos entes federados.
Para que as
operações do PAA sejam bem coordenadas e seja assegurada a transparência,
sobretudo na distribuição de alimentos, é importante que sejam retomados
mecanismos de controle social, fortalecendo a participação da sociedade civil
nos níveis local, territorial e estadual. Sugerimos que haja a articulação, em
nível governamental, das Secretarias de Desenvolvimento Rural, Agricultura,
Saúde, Assistência Social, Educação e o diálogo permanente com representantes
das organizações fornecedoras e consumidoras de alimentos, dos Conselhos
estaduais e municipais de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas), dos
movimentos sociais e das organizações de assessoria.
Para concluir
Essa proposta parte
da constatação de que somente a ação articulada do Estado brasileiro com as
organizações da sociedade civil é capaz de dar as respostas emergenciais e em
condições adequadas ao dramático quadro social que se acentua dia-a-dia com o
aprofundamento da crise da Covid-19.
Sabemos que a
retomada do PAA aqui proposta exigirá a mobilização da sociedade e o compromisso
político dos/as gestores/as públicos e dos parlamentares.
Conclamamos os
prefeitos e as prefeitas de todos os estados do país a reivindicar que seus
municípios sejam contemplados pelo programa.
Consideramos
fundamental que as organizações da agricultura familiar e da economia solidária
formalizem aos governos estaduais, municipais e à Conab o interesse em fornecer
alimentos para o PAA. E que os movimentos sociais das cidades pressionem os
governadores, prefeitos e parlamentares, cobrando a efetivação do PAA para a
garantia do direito aos alimentos saudáveis e diversificados produzidos pela
agricultura familiar e camponesa e pelos povos e comunidades tradicionais.
Assinam esta carta os seguintes movimentos sociais, organizações e redes
que fazem parte da Articulação Nacional de Agroecologia e organizações
parceiras:
1. Ação Nascente
Maquine (ANAMA)
2. Ação Social
Diocesana de Irecê, Cáritas de Irecê
3. ACT Promoção da
Saúde (ACT)
4. ActionAid
5. Agroambiental Bahia
6. Agroecologia e
Agricultura Familiar (AS-PTA)
7. Aliança pela
Alimentação Adequada e Saudável - Núcleo Pernambuco
8. Aliança Pela
Alimentação Adequada e Saudável - Núcleo Rio de Janeiro
9. Aliança pela
Alimentação Adequada e Saudável - Núcleo Rio Grande do Sul
10. Alternativas para
Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO)
11. Articulação
Alagoana de Agroecologia (REDE MUTUM)
12. Articulação de
Agroecologia na Bahia (AABA)
13. Articulação de
Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB)
14. Articulação do
Semiárido Paraibano (ASA PB)
15. Articulação
Metropolitana de Agricultura Urbana RMBH (AMAU)
16. Articulação Mineira
de Agroecologia (AMA)
17. Articulação no
Semiárido Brasileiro (ASA Brasil)
18. Articulação
Paulista de Agroecologia (APA)
19. Articulação
Tocantinense de Agroecologia (ATA)
20. Assessoria e Gestao
em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (AGENDHA)
21. Associação Agro
Pastoril de Bom-Depacho - Itiuba BA
22. Associação
Agroecológica Tijupá
23. Associação
Agropastorial da Comunidade Tradicional de Fundo de Pasto Monte Alegre
24. Grupo de Estudos em
Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento (GEPAD)
25. Associação Baiana
de Ténicos em Agropecuária e Serviços Sócio Ambientais Voltados à Agricultura
Familiar (AGROTERRA)
26. Associação
Beneficente Comunitária Cultural do Minador (ABCCM)
27. Associação
Brasileira de Agricultura Biodinamica (ABD)
28. Associação
Brasileira de Agroecologia (ABA - AGROECOLOGIA)
29. Associação
Brasileira de ONGs (Abong)
30. Associação
Comunitária Bastianense (ACB)
31. Associação
Comunitária da Fazenda Lagoa dos Bois (Acolab)
32. Associação
Comunitária das Vilas Unidas (ACVU)
33. Associação
Comunitária de Mombaça (ACM)
34. Associação
Comunitária de Praianos (Ascoop)
35. Associação
Comunitária do Desenvolvimento da Comunidade de Sossego (ACDCS)
36. Associação
Comunitária do Povoado de Caldeirão do Negro (ASCOCAN)
37. Associação
Comunitária dos Moradores de Lagedinho (ACML)
38. Associação
Comunitária dos Pequenos Agricultores de Macacos
39. Associação
Comunitária Quilombola dos Agricultores Familiar de Patos lll (ACQAFP)
40. Associação
Comunitária Rural e Desportiva de Nova Esperança e Adjacâncias (ASCORNE)
41. Associação
Comunitáriada Fazenda Lagoa da Salinas (ACFLS)
42. Associação
Comunitáriada Fazenda Penedo (Ascofap)
43. Associação
Comunitáriados Moradores de Papagaio (ACMP)
44. Associação
Comunitáriados Moradores de Vila Nova, Vila do Alto, Bebedouro e Bomboril
(AVIBE)
45. Associação
Comunitáriados Pequenos Agricultores do Caldeirão (ACOPAC)
46. Associação
Comunitáriae Beneficente da Fazenda Panelas (ACOBEP)
47. Associação
ComunitáriaTerra Setaneja (ACOTERRA)
48. Associação da Rede
de Mulheres Produtoras do Pajeú
49. Associação das
Assentadas e Assentados do PA Santa Luzia (AAAPSL)
50. Associação das
Comunidades Rurais do Município de Barra de Santana PB (crmbs)
51. Associação das
Mulheres Lavradores Unidas do Povoado de Lagoa da Baixa
52. Associação de
Agricultores da Comunidade Sapucaia (AACS)
53. Associação de
Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC)
54. Associacão de
Assistência Técnica e Assessoria aos Trabalhadores Rurais e Movimentos
Populares (CACTUS)
55. Associação de
Catadores de Material Reutilizável e Reciclável de Inhambupe (COOCAI)
56. Associação de
Cooperação Agroecológica do Estado de São Paulo (AASP)
57. Associação de
Desenvolvimento Comunitário do Povoado Itapicuru (ADCOPI)
58. Associação de
Desenvolvimento Rural Sustentável da Serra da Baixa Verde - (ADESSU Baixa
Verde)
59. Associação de
Estudos Orientação e Assistência Rural (ASSESOAR)
60. Associação de
Moradores e Pequenos Produtores Rurais de Poço Vermelho (Amprov)
61. Associação de
Moradores e Produtores do Povoado de Miranda (AMPPM)
62. Associação de
Mulheres de Terra Santa (AMTS)
63. Associação de
Mulheres Quilombolas Agroextrativista da Comunidade Quilombola Ramal do Bacuri
(Raízes do Bacuri)
64. Associação de
Pequenos Produtores Rurais de Vázea da Pedrinha (APRVP)
65. Associação de Trabalhadores
Rurais do Desenvolvimento PDS Brasilia (ATRDPB)
66. Associação do
Assentamento Nova Paz (AANPAZ)
67. Associação do
Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Agricultura Familiar de Santa Luz
(Ammtrafas)
68. Associação do
Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)
69. Associação do
Produtores Rurais Nova Conquista Assentamento Guarani Sandovalina/SP,
70. Associação do
Semiárido da Micro Região de Livramento (ASAMIL)
71. Associação dos
Agricultores e Agricultoras Agroecológicos de Bom Jardim (Agroflor)
72. Associação dos
Agricultores familiares de Caldeirão Novo
73. Associação dos
Agricultores Familiares do Município de Araci (APAEB-ARACI)
74. Associação dos
Agricultores FamiliaresOolhos d´Água (AAGRF)
75. Associação dos
Amigos do Centro São João de Deus (ACACSJD)
76. Associação dos
Apicultores e Melinopicultores de Quijingue (AAMEQ)
77. Associação dos
Geógrafos Brasileiros (AGB)
78. Associação dos
Moradores de Bela Vista (AMBV)
79. Associação dos
Moradores de Sitio Novo (AMSN)
80. Associação dos
Moradores e Pequenos Agricultores de Ferreiros (AMPAF)
81. Associação dos
Moradores e Pequenos Agricultores de Lagoa Escura (AMPELE)
82. Associação dos
Moradores Produtores de Sapucarana (AMPAS)
83. Associação dos
Novos Bandeirantes de São Gabriel Bahia (Acnb)
84. Associação dos
Pequenos Agricultores da Comunidade de Rose (APACOR)
85. Associação dos
Pequenos Agricultores do Oeste Catarinenses (Apaco)
86. Associação dos
Pequenos Agricultores Familiares da Fazenda Lagoa Grande (APAF)
87. Associação dos
Pequenos Agricultores Rurais de Lagoa Ferrada (APARLF)
88. Associação dos
Pequenos Empreendedores de Valilândia e Região Sisaleira (COOPEV)
89. Associação dos
Pequenos Produtores de Lagedinho e Região (ASSOPROPOLAGE)
90. Associação dos
Pequenos Produtores Rurais Encanto das Emas do Projeto de Assentamento Lagoa de
Dentro l e ll (APREPLA)
91. Associação dos
Trabalhadores Rurais da Comunidade Lagoa (ATRCLC)
92. Associação dos
Trabalhadores Rurais do Projeto de Assentamento Nova Vida (APANV)
93. Associação dos/as
Trabalhadores/as Rurais do Projeto de Assentamento Belo Monte (ATRPABM)
94. Associação
Palmarinos Quilombolas de Tamanduá e Adjacência
95. Associação Pdera
D´Água
96. Associação Povão
Dantas
97. Associação Regional
das Produtoras Extrativistas do Pantanal (Arpep)
98. Associação Regional
dos grupos Solidários de Geração de Renda (ARESOL)
99. Associação Regional
dos Produtores Agroecológicos (ARPA)
100.
Associação Santoantoniense de Desenvolvimento Comunitário (ASDEC)
101.
Associação São Domingos dos Pequenos Agricultores (ASDPA)
102.
Associação São Domingos Pequenos Agricultores (ASDPA)
103.
Associação Terra e Vida de Agricultores e Agricultoras Agroflorestais
(Terra e Vida)
104.
Associação União e Paz (Aup)
105.
Associação Vida Brasil (VIDA BRASIL)
106.
Brigadas Populares
107.
Campanha Permanente Contra os Agrtotóxicos e Pela Vida
108.
Caritas Brasileira Regional Minas Gerais
109.
Cáritas Diocesana de Pesqueira
110.
Caritas Diocesana de Ruy Barbosa (CDRB)
111.
Casa da Mulher do Nordeste (CMN)
112.
Central das Associações Agropastoril de Fundo e Fecho de Pasto (Caffp)
113.
Central das Associações Comunitárias de Ocupantes e Assentados do
Semiárido Baiano (COASB)
114.
Central das Cooperativas de Processamento Alimentar e Agricultura
Familiar Solidaria (Central Copasol)
115.
Central de Apoio e integração de Projetos e Ações Coletivas (Central)
116.
Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária
(Arco Sertão)
117.
Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários Unisolbrasil
(Unisol Brasil)
118.
Central de Desenvolvimento das Associações de Araci (CDA)
119.
Central dos Movimentos Populares
120.
Centro de Ação Comunitária (CEDAC)
121.
Centro de Ação Cultural (CENTRAC)
122.
Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC)
123.
Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA)
124.
Centro de Assessoria do Assuruá (CAA)
125.
Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições
Não-Governamentais Alternativas (CAATINGA)
126.
Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da
Bahis (CEDASB)
127.
Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá
128.
Centro de Educação Comunitária Rural (CECOR)
129.
Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (CETRA)
130.
Centro de Estudos e Promoções da Agricultura de Grupo (CEPAGRO)
131.
Centro de Habilitação e Apoio ao Pequeno Agricultor do Araripe (CHAPADA)
132.
Centro de Integração na Serra da Misericórdia (CEM)
133.
Centro de Pesquisa e Assessoria (ESPLAR)
134.
Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM)
135.
Centro Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma)
136.
Centro Diocesano de Apoio ao Pequeno Produtor (CEDAPP)
137.
Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC)
138.
Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI)
139.
Centro Público de Economia Solidária - Metopolitano (CESOL)
140.
Centro Vianei de Educação Popular (AVICITECS)
141.
Clube de Mães e dos Agricultores Familiares do Povoado Pindoba (CMPP)
142.
Coletivo Agroecologia na Periferia Região Metropolitana de Belo
Horizonte
143.
Coletivo de Estudos e Ações em Resistências Territoriais no Campo e na
Cidade - Universidade Estadual do Centro-Oeste (CERESTA/UNICENTRO)
144.
Coletivo de Estudos e Práticas em Permacultura Pés Vermelhos (Pés
Vermelhos)
145.
Coletivo de Estudos sobre Conflitos pelo Território e pela Terra - UFPR
(ENCONTTRA)
146.
Coletivo de Segurança Alimentar e Nutricional RJ
147.
Coletivo Nacional de Agricultura Urbana (CNAU)
148.
Coletivo Rede Sustenta (São Paulo)
149.
Comisão de Produção Orgânica de Santa Catariana (Ceporg-SC)
150.
Comissao de Producao de Organicos de Minas Gerais (CPOrg-MG)
151.
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
152.
Comissão Pastoral da Terra Paraná
153.
Comitê Chico Mendes
154.
Confederação Nacional dos Trabalhadores Agricultores e Agricultoras
Familiares (CONTAG)
155.
Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura
Familiar (CONTRAF-BRASIL)
156.
Conselho de Missão entre Povos Indígenas (COMIN)
157.
Conselho de Seguraça Alimentar do Estado do Ceará (CONSEA CE)
158.
Conselho de Seguranca Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea Paraná)
159.
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Estado do
Rio Grande do Sul (CONSEA RS)
160.
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Sergipe
(CONSEAN-SE)
161.
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Sergipe
(CONSEAN-SE)
162.
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do RJ (CONSEA/RJ)
163.
Conselho Municipal de Seguranca Alimentar da Serra (Consea)
164.
Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS)
165.
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC)
166.
Conselho Regional de Nutricionistas 8a. Região - Paraná (CRN-8)
167.
CONTRAF BRASIL
168.
Cooperativa Agroindustrial do Seridó e Curimataú Paraibano (COOASC)
169.
Cooperativa Agropeácuria do Estado de Alagoas (Coopal)
170.
Cooperativa da Agricultura Familiar de Conceição do Coite
(COOPAFAM)
171.
Cooperativa de Beneficiamento e Comercialização ltda. (COOBENCOL)
172.
Cooperativa de Consultoria, Pesquisa e Serviços de Apoio ao
Desenvolvimento Rural e Sustentável (COOPESER)
173.
Cooperativa de Economia Popular Solidária da Agricultura Familiar
Reflorestamento e Agroecologia (COOPERSAFRA)
174.
Cooperativa de Geração de Emprego e Renda na Região de Serra Branca
(COOGERRSB)
175.
Cooperativa de Produção Agropecuária de Gilo e Região Ltda (COOPAG)
176.
Cooperativa de Produção Agropecuária de Jaraguá do Sul (COPAJAS)
177.
Cooperativa de Produção Agropecuária de Lagoa de Dentro e Região da
Serra LTDA. (COOPAL)
178.
Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura
Familiar e Economia Solidária de Serrinha (COOPAF)
179.
Cooperativa de Produção, Comercialização e Serviços Pe. Leopoldo Garcia
Garcia (COOPERAGIL)
180.
Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos da Chapafa Diamantina
(COOPERBIO)
181.
Cooperativa de Trabalho Assessoria Tecnica, Extensão Rural e Meio
Ambiente (AMATER)
182.
Cooperativa de Trabalho dos Agricultores Familiares de Quijingue e
Semiárido LTDA. (COOAFAQS)
183.
Cooperativa de Trabalho e Assistência a Agricultura Familiar Sustentável
do Piemonte (COFASPI)
184.
Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore)
185.
Cooperativa de Trabalho, Consultoria, Projetos e Serviços em
Sustentabilidade (Cooperativa CEDRO)
186.
Cooperativa dos Agricultores e Piscicultores Vitoria Viva
187.
Cooperativa dos Agricultores Familiares do Meio Sudoeste da bahia
(COOPAMESB)
188.
Cooperativa dos Cajucultores Familiares do Nordeste da Bahia (Rede
Cooperacaju)
189.
Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (COOPALM)
190.
Cooperativa dos Produtores Derivados de Cana da Microrregião de Abaira
(Coopama)
191.
Cooperativa Mista da Agricultura Familiar e Economia solidária de Bebida
Velha (COOPABEV)
192.
Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati Terra de Areia e
Três Forquilhas (COOMAFITT)
193.
Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa da Bahia
(CPC/BA)
194.
Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares e Pecuaristas de Biritinga
LTDA. (COOMAPEBI)
195.
Cooperativa Paraibana de Avicultura e Agricultura Familiar (COPAF)
196.
Cooperativa Polivalente Filhas da Terra (COOPOFIT)
197.
Coopertiva dos Agricultores Familiares da Região de Ribeira do Pombal,
Cipó e Ribeira do Amparo (COOPERPRAC)
198.
Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)
199.
Diaconia
200.
Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE)
201.
Federação dos Estudantes de Agronomia (FEAB)
202.
Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN)
203.
Federação Nacional dos Urbanitários (FNU)
204.
Fian Brasil - Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição
Adequadas
205.
Forum Baiano de Direito Humano a Alimentação Adequada
206.
Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
(FBSSAN)
207.
Fórum da Amazônia Oriental (FAOR)
208.
Fórum Ecumênico ACT Brasil (FEACT)
209.
Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU).
210.
Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos
Tradicionais de Matriz Africana (FONSANPOTMA)
211.
Fórum Paraibano de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
(FPBSSAN)
212.
Fórum Paulista de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
213.
Fórum Paulista de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FPSSAN)
214.
Fórum Permanente Pela Igualdade Racial (FOPIR)
215.
Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental (FNSA)
216.
Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional (FPSAN)
217.
Fundação Luterana de Diaconia (FLD)
218.
Fundação Vida para Todos ABAI (ABAI)
219.
Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP)
220.
Grupo Coletivo Triunfo
221.
Grupo de Estudos em Agricultura Urbana/UFMG assina (AUÊ!)
222.
Grupo Regional de Economia Popular e Solidária (GREPS)
223.
Instituto de Belas Artes Vale do Una (IBAVALE)
224.
Instituto de Formação Cidadã São Francisco De Assis (ISFA)
225.
Instituto Ecovida
226.
Instituto Nacional de Inclusão Social (INIS)
227.
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)
228.
Instituto Sociedade, PopulAção e Natureza (ISPN)
229.
Instituto Terramar de Pesquisa e Assessoria à Pesca Artesanal
230.
JUREMA:Feminismo e Agroecologia da UFRPE,JUREMA/UFRPE
231.
Laboratório de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas
232.
Laboratório digital de Educação Alimentar e Humanidades/UFRJ
(LADIGE/UFRJ)
233.
Laboratório e Grupo de Pesquisa em Geografia das Lutas no Campo e na
Cidade (GEOLUTAS)
234.
Marcha Mundial das Mulheres (MMM)
235.
Movimento Camponês Popular (MCP)
236.
Movimento Ciência Cidadã
237.
Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais de Pernambuco (MMTR-PE)
238.
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
239.
Movimento de Mulheres Campo e Cidade de Uruará
240.
Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
241.
Movimento de Mulheres de Uruara Campo e Cidade (MMUCC)
242.
Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais de Teofilandia (Mmtr)
243.
Movimento de Organização Comunitária (MOC)
244.
Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
245.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
246.
Movimento dos trabalhadores Sem Teto (MTST)
247.
Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH)
248.
Movimento Urbano de Agroecologia (MUDA_SP)
249.
NEA Mutiró - CEFET-MG/UEMG
250.
Núcleo de Educadores Populares do Sertão de Pernambuco (NEPS)
251.
Núcleo de Estudos em Agroecologia do IFPI Campus Paulistana (NEA
Paulistana)
252.
Núcleo de Estudos em Agroecologia do Pontal do Paranapanema /
Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente (NEAPO/UNESP)
253.
Núcleo de Permacultura da Sete Cascas - Universidade Estadual do
Sudosete da Bahia (Sete Cascas - UESB)
254.
Núcleo de pesquisa e Extensão Rural (Nuper)
255.
Núcleo Gestor da Cadeia Produtiva do Pequi e Outros Frutos do Cerrado
(Núcleodo Pequi)
256.
Núcleo Multidisciplinar de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica
(UNICENTRO-Universidade Estadual do Centro-Oeste/)
257.
Núcleo Sertão Verde
258.
Núcleode Estudo, Pesquisa e Extensão em Agroecologia e Produção Orgânica
(Nea-Cajuí)
259.
Núcleode Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA)
260.
Núcleode Segurança Alimentar e Nutricional (NUSAN/UNIRIO)
261.
Observatório da Questão Agrária do Paraná
262.
Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (OPSAN)
263.
Observatório dos Direitos a água e ao Saneamento (ONDAS)
264.
ODARA - Instituto da Mulher Negra
265.
Organização Cooperativa de Agroecologia (OCA)
266.
Pastoral da Juventude da Diocese de Itapipoca
267.
Pastoral da Juventude Rural (PJR)
268.
Presença Ecumênica e Serviço (KOINONIA)
269.
Programa de Aplicação de Tecnologias Apropriadas (PATAC)
270.
Projeto de Extensão Universitária Feira Agroecológica - UNICENTRO
Universidade Estadual do Centro-Oeste
271.
Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)
272.
Rede Brota Cerrado de Cultura e Agroecologia (Brota Cerrado)
273.
Rede Carioca de Agricultura Urbana (RedeCau)
274.
Rede DATALUTA - Banco de Dados da luta pela Terra (REDE DATALUTA)
275.
Rede de Agroecologia e Feminismo do Nordeste
276.
Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (REDE)
277.
Rede de Mulheres Produtoras do Nordeste
278.
Rede de Organização em Defesa das Águas (RODA)
279.
Rede de Produtoras da Bahia (Cooperede)
280.
Rede de Prossumidores Raízes da Mata (Viçosa-MG, Zona da Mata)
281.
Rede Feminismo e Agroecologia Nordeste,
282.
Rede Hortas do Bem Comum de Aldeia (RHBC Aldeia)
283.
Rede Jubileu Sul Brasil
284.
Rede Maniva de Agroecologia do Amazonas
285.
Rede Maniva de Agroecologia do Amazonas (REMA)
286.
Rede Pajeú de Agroecologia
287.
Rede Raízes do Brasil
288.
Rede Sementes da Agroecologia do Paraná (RESA-PR)
289.
Rede Sergipana de Agroecologia (RESEA)
290.
Rede Territorial de Agroecologia do Sertão do São Francisco Baiano e
Pernambucano
291.
Rede Vencer Juntos
292.
Redemoinho Comércio justo e Solidário
293.
REPAM Brasil - Eixo de Justiça Socioambiental e Bem Viver
294.
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS SAN)
295.
Secretaria Municipal de Educação de Diamantina (SMED)
296.
Serviço de Assessorias à Organizações Populares Rurais (SASOP)
297.
Serviço de Assistência Socioambiental no Campo e Cidade (SAJUC)
298.
Serviço de Tecnologia Alternativa (SERTA)
299.
Sindicato dos Comerciários de Pato Branco (SECPB)
300.
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Timbiras/MA (SINDSERT)
301.
Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (SINTRAF)
302.
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Municipio de
Aparecida - PB (STR Aparecida)
303.
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de
Material Elétrico de Pato Branco e Região Sudoeste do Paraná (STIMMMEPBRSPR)
304.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras
Familiares do Município de Pé de Serra - SINTRAAF
305.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricutores e Agricultoras Familiares
de Santarém (STTR)
306.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aparecida-PB - STR
307.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Monte
Santo-BA - Sintraf
308.
Slow Food Brasil (SFB)
309.
Teia de Articulação pelo Fortalecimento da Segurança Alimentar e
Nutricional (TearSAN/UFSC)
310.
Terra de Direitos
311.
TERRA VIVA
312.
Terre des Hommes Suisse (TDH Suisse)
313.
União Brasileira de Mulheres (UBM)
314.
União de Hortas Comunitárias de São Paulo
315.
União de Negros pela Igualdade (UNEGRO)