Governo Bolsonaro acaba com a construção de cisternas no Nordeste
O acesso à água para muitas famÃlias no Nordeste do paÃs se deve, principalmente, à s cisternas (caixas de água com capacidade para até 16 mil litros para armazenamento de água da chuva ou abastecidas por caminhões-pipa). No entanto, ao longo do seu governo iniciado em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu ano a ano o número de construções de cisternas, tão fundamentais para localidades com seca prolongada.
De acordo com reportagem do UOL, as construções foram paradas em 2022, sendo realizadas somente os contratos já firmados ou com verbas do orçamento secreto (emendas de parlamentares).
Em junho desse ano, somente 18 cisternas foram entregues, o número mais baixo desde a criação do programa em 2003.
Até 2018, foram entregues pelo governo federal 929 mil cisternas à s famÃlias. No entanto, de 2019 até agora, perÃodo de Bolsonaro como presidente, foram entregues apenas 37,6 mil equipamentos. Isso acontece pelo baixo investimento do governo e pela falta de execução do orçamento destinado.
Para 2023, segundo a reportagem, o orçamento destinado pelo atual governo pagaria somente 500 cisternas a um preço médio de 5 mil reais.
O programa de construção de cisternas é referência mundial e recebeu prêmios, inclusive da ONU, pela sua importância em levar água aos residentes do semiárido brasileiro.
Programa Um Milhão de Cisternas
O programa Um Milhão de Cisternas, criado pela ASA (Articulação do Semiárido), passou a ser financiado, a partir de 2003, pelo governo federal, na época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A meta do programa (Um Milhão de Cisternas) foi atingida em 2014, mas as construções continuaram até que, agora, os recursos destinados pelo governo inviabilizaram novas construções.
Somada à s cisternas para a produção agropecuária, os governos de Lula e Dilma Rousseff (PT) indicam ter construÃdos 1,4 milhão de equipamentos para armazenamento de água.
Com informações Uol
Fonte: Portal Vermelho